Procedimentos

O carcinoma hepatocelular ou hepatocarcinoma (HCC) é um tipo de tumor originado no fígado comumente associado à cirrose, muito embora não seja exclusividade dessa doença. É o sexto tumor mais prevalente e a segunda causa de morte entre os tumores malignos no mundo. 

As terapias ablativas são hoje uma ferramenta muito poderosa no tratamento do hepatocarcinoma, com potencial curativo, compreendendo: as ablações por radiofrequência, microondas e a alcoolização, sendo o método de primeira escolha em muitos pacientes.

As terapias ablativas por radiofrequência e microondas são métodos largamente empregados no tratamento de algumas metástases hepáticas, destacando as lesões por câncer colorretal. Apesar de apenas cerca de 20% dos pacientes apresentarem metástases no momento do diagnóstico do câncer colorretal, aproximadamente 60% dos pacientes terão metástases em algum momento de sua evolução, sendo o fígado o local mais comum de encontrá-las.    

O controle da doença metastática hepática é de fundamental importância, já que tem impacto direto na sobrevida dos pacientes. Ou seja, controlar a doença do fígado permite que os pacientes tenham a possibilidade de viver mais, e por que não dizer, com maior qualidade.

O câncer renal representa cerca de 2 a 3% de todos os casos novos de câncer no adulto. Engloba uma variedade de tipos, sendo de longe o mais comum o carcinoma de células claras, representando 70-90% dos casos.

As taxas de detecção do câncer renal tem aumentado progressivamente dentro das últimas décadas, principalmente à custa de tumores pequenos assintomáticos (menores que 3,0 cm). É muito difícil estabelecer com precisão os motivos para esse crescimento da incidência, no entanto, a difusão e maior acessibilidade aos métodos de imagem como a ultrassonografia, tomografia e ressonância magnética, talvez tenham uma contribuição importante neste fenômeno.

As terapias ablativas por radiofrequência e microondas já são uma realidade no tratamento de metástases pulmonares, destacando as lesões por câncer colorreral.

Apesar de apenas cerca de 20% dos pacientes apresentarem metástases no momento do diagnóstico do câncer colorreral, aproximadamente 60% dos pacientes terão metástases em algum momento de sua evolução, sendo o pulmão um sítio frequente. 

Nos cenários de doença oligometastática, em que o paciente apresenta poucas metástases (até 3-4 lesões pequenas), as terapias ablativas tem grande contribuição no controle da doença.

O termo biópsia refere-se a coleta de uma amostra tecidual, que pode ser de uma lesão focal como, por exemplo, um nódulo, ou eventualmente de um órgão, a fim de caracterizar algumas doenças.

Métodos de imagem como a ultrassonografia, tomografia computadorizada, PET-CT e a ressonância magnética, permitem que vejamos o interior do corpo humano com muita precisão. A tal ponto de guiarmos o posicionamento de agulhas especiais por entre órgãos, artérias e veias até chegarmos com precisão milimétrica até a lesão ou órgão-alvo, sem a necessidade de incisões. Além de tornar a biópsia menos mórbida e invasiva, os métodos de imagem trouxeram segurança e a precisão aos diagnósticos. Dentre as mais comuns, podemos citar as biópsias de fígado, rim, pulmão, linfonodos, músculos e ossos, entre tantas outras.

Nódulos de tireoide são muito comuns. Estima-se que cerca de 70% da população adulta possua nódulos na tireoide. Apesar da preocupação que a descoberta de um nódulo tireoidiano possa gerar, a imensa maioria representa benignidade.

Achados no ultrassom de rotina são fundamentais na classificação do grau de suspeição para um tumor maligno e, portanto, na decisão sobre o prosseguimento da investigação. Apenas uma parcela dos casos necessitará de uma investigação complementar com uma punção aspirativa por agulha fina (PAAF).

O procedimento deve ser rápido e pouco incômodo, sendo feito sob anestesia local. Com auxilio da ultrassonografia, posicionamos uma agulha muito fina no interior do nódulo, permitindo a coleta de microfragmentos teciduais, que serão posteriormente avaliados por um médico patologista ao microscópio. 

A dor oncológica é uma das mais incapacitantes e psicologicamente fragilizantes. Alguns tipos de tumores possuem uma maior propensão a causar esse sintoma, seja pelo seu comportamento biológico, seja por sua localização mais próxima a estruturas neurais.

A neurólise dos plexos celíaco e hipogástrico nada mais é que a destruição química deste interposto neural, interrompendo a transmissão da informação da dor. Realizamos o procedimento posicionando duas agulhas muitos finas através da pele do paciente, sendo guiados por tomografia. Tais agulhas, posicionadas com precisão milimétrica próximas ao plexo celíaco, permitirão à infusão de agentes como, por exemplo, o etanol estéril a 100% (álcool etílico), que possuem uma ação esclerosante imediata.

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(Conjunto 114/115)